Pesquisa

28 de out. de 2012

Rodovias brasileiras estão cada vez piores

Trechos com problemas e avaliação abaixo da adequada representam mais de 60% da malha do País, segundo levantamento da CNT. Quase 13% das rodovias pedagiadas apresentaram inconformidades


O levantamento anual de condições das rodovias brasileiras, realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), apontou uma piora nos índice de qualidade da malha. Este ano 62,7% das rodovias foram consideradas regulares, ruins ou péssimas, quase dois terços do total. Em 2011, essas condições eram encontradas em 57,4% das estradas.

De acordo com a pesquisa, dos 95.707 quilômetros avaliados, 33,4% foram considerados em situação regular, 20,3%, ruim e 9%, péssima. Outros 27,4% estão em bom estado e 9,9% em ótimo.


As principais deficiências encontradas são referentes à sinalização e pontos críticos a segurança. A pesquisa demonstrou um aumento os pontos críticos em locais que sofrem com problemas como erosão, por exemplo: 221 agora, contra 219 em 2011 e também que em 4.231 km, ou 4,4% da malha, simplesmente não há placas de sinalização.
O único quesito com melhorias foi o de pavimento. As rodovias avaliadas como ótimas ou boas neste ponto passaram de 52,1% do total para 54,1% nesta edição.
A gestão pública é responsável por 80.315 quilômetros do total avaliado, sendo responsável também sobre a administração das 10 piores rodovias do País (A pior é a GO-174). Esse ponto demonstra a incapacidade dos governos estaduais e federal de gerir e zelar pelas estradas, destinando impostos cobrados especificamente para essa função
O restante está sobe concessão da iniciativa privada, que é responsável pelas 10 melhores do País, com 86,7% (ou 13.347 km) classificadas como ótimas ou boas, contra apenas 13,2% de resultado regular, ruim ou péssimo.
Dentro desse montante, 10 quilômetros (0,1%) dos trechos privatizadas são apontados como estando em péssimo estado.
De acordo com a CNT, para regularizar as condições das rodovias seria necessário um investimento de aproximadamente R$ 170 bilhões. O orçamento de 2013 prevê o repasse de R$ 13,3 bilhões para programas de infraestrutura viária


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by: mafia loucos do asfalto